O contacto urgente da pele…
As tuas mãos… a deambularem pelo meu corpo meticulosamente.
As mãos que entorpecem e anestesiam
O medo e a restrição.
As mãos que despertam a vontade...
que despertam o prazer...
o querer-te em mim.
O meu corpo flutua no muito que me és.
E aí eu sinto a nossa existência demorada, forte, intensa…e real.
Tão real.
Puxas-me.
Uma vez mais e outra.
E eu deixo-me ir.
Envolves-me no teu abraço,
compreendes-me no silêncio espaçado do teu olhar fixo no meu.
Abraças-me. Mais uma vez e mais outra.
Deixa-me fechar os olhos. E a seguir abri-los para te ver.Ver-te em mim.
Para que possas sentir também os meus olhos extasiados e sedentos de prazer.
Do teu prazer.
Do nosso prazer.
Deixa-me fechar os olhos.
E voltar a abri-los.
Nada disto é real.
Foi apenas um sonho… o de ti em mim.
Deixa-me fechar os olhos e voltar… a adormecer.
Por Marisa Martins
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