sexta-feira, 10 de junho de 2011

Longe de Mim


Eu não lembrava o quanto doía dizer adeus
Eu fingia que não sabia
que tinha te perdido pra sempre. . .
E achei mesmo que a gente pudesse ter outra chance
Mas não quero pagar o preço de te ver chorar
Você fica melhor longe de mim.
Fico repetindo isso pra mim mesmo
Pra me convencer que eu tenho que 
manter distância de você. . .
Longe de Mim...
Longe de Mim. . .
Longe de Mim. . . . .

terça-feira, 17 de maio de 2011

Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón

Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente, como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Roupa nova da Rainha

Venha nua, que eu te visto de beijos.
Só vou ouvir seu "não" se anteceder um "pare".
De resto, quero gemidos, quero sussurros.
Ao apertar tua cintura à altura dos desejos,
Não vou impedir que o coração dispare
Nem um corpo sincopado na medida dos impulsos.

Venha nua, com a mão no bolso.
Seja a sua ou o meu
Seja a sua mão ou o meu bolso.
Venha nua, ou irei eu.

Venha nua, ou te rasgo a roupa.
Beijo-te as costas e as coxas.
Mordo-te as nádegas e a boca
Cheiro cabelos e nuca,
Beijo-te o ombro e o pescoço
Mãos, barriga, virilha e vulva.